Homenagem ♥

Florença conta sobre o sorridente Theo…

“Nosso Théo, risonho, nosso amor maior nasceu com 36 semanas de gestação, pesando 2,105kg e 43cm. Ele teve que ir para UTI pois teve um desconforto respiratório causado pela demora para nascer. Ficamos 16h em trabalho de parto esperando vaga um uma UTI Neonatal, isso fez com ele nascesse com cansaço respiratório. Ao ir para UTI sem banco de leite materno, foi oferecido formula para ele, não me deixaram ver ele durante dois dias e isso atrasou ainda mais o contato com o leite materno para ele. Théo acabou ficando internado na UTI durante 9 dias pois teve que tratar também a icterícia. Enfim ganhamos a tal sonhada alta, mas durou pouco. Ficou conosco em casa 4 dias e no último dia que ficamos com ele, notamos que ele não queria mamar, e tinha uma extrema dificuldade em ficar acordado. Levamos ele em uma médica na nossa cidade, que o examinou e disse que ele estava ótimo e que todo bebê era assim. Não confiei no diagnostico. Na madrugada seguinte, não aguentando ver ele naquela situação, fomos correndo com ele para outra cidade onde o médico o diagnosticou com ENTEROCOLITE NECROSANTE, e já internou ele às pressas. Nunca tínhamos ouvido falar dessa doença até então, mas o clima do médico já nos assustou bastante, sabíamos que era bem greve.

Nessa segunda internação ele permaneceu na UTI por 8 dias, passando por vários procedimentos, foi entubado, foi sedado toda vez que estava querendo acordar, tubo aspirado. O intestino não chegou a perfurar e durante a semana ele obteve uma melhora significativa, o médico até chegou a nos dizer que ele não corria mais risco de vida! No sábado foi extubado, pude ver ele acordado, olhar em seus olhinhos lindos e ver ainda seu sorriso encantador pela ultima vez. Domingo Théo teve febre de 39º mas nenhum dos profissionais suspeitou que podia ser a doença voltando ou então um quadro de choque séptico, então deram somente medicamento para febre e um banho frio nele esperando que passasse, Théo faleceu no mesmo dia as 21h por choque séptico. Não conseguiram reanima-lo após a primeira parada cardíaca. Théo lutou bravamente até o fim, foi um verdadeiro guerreiro. Nós o amamos demais, sentimos a falta dele todos os dias.”